R CARLOS MARIGHELLA

Carlos Marighella, baiano, filho de pai italiano e mãe descendente de negros, nasceu em 05 de dezembro de 1911. Começou a cursar engenharia, mas abandonou para dedicar-se ao Partido Comunista Brasileiro, sendo eleito Deputado Federal Constituinte em 1946 pela Bahia. Depois do golpe militar foi preso em 09 de maio de 1964 dentro de um cinema do Rio de Janeiro e escreveu o manifesto "Por que resisti à prisão", contrariando as indicações do Comitê Central para não entrar em confronto com as forças de segurança. Começaram aí as divergências que se agravaram quando ele passou a criticar o imobilismo do CC e da executiva do partidão e culmina com sua expulsão em 1967, o que provoca um racha de boa parte do partido, principalmente em São Paulo muitos membros passam a segui-lo. Escreveu sobre as formas de enfrentar o regime militar e criou, em 1968, a Ação Libertadora Nacional, que se propunha a derrubar a ditadura, expulsar os norte-americanos e instituir um governo revolucionário do povo. Organizou ações armadas de arrecadação de fundos para fortalecer a resistência e foi atraído a uma emboscada sangrenta na Alameda Casa Branca, em São Paulo, depois de terríveis sessões de tortura a que foram submetidos dois frades dominicanos que colaboravam junto a ele. Faleceu em 04 de novembro de 1969.

Nome oficializado pelo Decreto n° 31.230 de 13 de fevereiro de 1992.
O Processo Administrativo n° 31.230 é o que trata da oficialização do nome.
Nome anterior do logradouro: Rua 10
Nome sugerido pela SAJAT-Sociedade Amigos do Jardim Thereza.

Começa na Avenida Dep. Cantídio Sampaio entre a Viela ''5'' e a Viela ''1'' e termina na Praça Quinta do Sumidouro. Qdas.: 042,083 e 047.

Nomes anteriores: Rua 10

Fonte: Dic.Ruas