R CAMARGO ARANHA, 48
CEP 01236-040
Bairro Pacaembu
O Dr. José Mariano Corrêa de Camargo Aranha nasceu em Rio Claro em 7 de junho de 1869. Filho de importante lavrador de café naquele município, iniciou seus estudos primários na Fazenda Santa Maria, de propriedade de seu pai. Veio mais tarde para São Paulo como aluno interno do Seminário Episcopal, onde fez, com extraordinário aproveitamento e brilhantismo, quase todos os preparatórios, entre 1886 e 1888. Teve como mestre Manoel Vicente da Silva, D. Alberto Gonçalves, Monsenhor Camilo Passalacqua e outros ilustres professores, que muito o estimaram. Do Seminário Episcopal passou para o curso anexo, onde concluiu os preparatórios. Matriculou-se em 1891 no primeiro ano da Faculdade de Direito, se destacando logo, como um dos mais aplicados e inteligentes alunos de seu tempo. Diplomou-se em 1895 em Ciências Jurídicas e, no ano seguinte, em Ciências Sociais. Um ano apenas após a conclusão de seu curso acadêmico, prestou concurso para professor, na mesma Escola onde se formara, devido a vaga aberta com o falecimento de seu sogro o Doutor Américo Brasiliense de Almeida Melo. Devido a sua vasta e aprimorada formação jurídica apresentou e defendeu tese de Filosofia do Direito sobre a propriedade e seu fundamento filosófico. Foi classificado em primeiro lugar e indicado pela Congregação ao Governo para professor substituto da primeira seção, foi nomeado por decreto de 5 de julho de 1897. Pouco tempo depois tornou-se professor catedrático de Direito Constitucional e, logo em seguida, por permuta com Herculano de Freitas, passou a reger a cadeira, na qual permaneceu por vários anos, firmando com isso a sua reputação de excelente professor. Orador erudito, seus discursos, que deixou impressos em livros, tornaram-se notáveis pela precisão e clareza de linguagem, pela profundidade e extensão dos ensinamentos. No fim de 1911, foi transferido para a cadeira de teoria e prática do processo criminal que lecionou durante pouco tempo. Em companhia de seu parente e inseparável amigo, o notável jurisconsulto e professor de direito, Rafael Correa, manteve nesta Capital, conceituado escritório de advocacia. Monarquista intransigente tomou parte ativa nas Campanhas Restauradoras, tendo recusado por esse motivo elevados postos políticos e administrativos. Nunca quis ser outra coisa senão advogado e professor de direito. Ocasionalmente, na luta por suas ideias e princípios políticos, foi redator-chefe do jornal "O Império". Faleceu em 27 setembro de 1913.
Logradouro oficializado através da Lei nº 4.373, de 20 de abril de 1953.
Nome anterior do logradouro: Rua Itaguaçaba e também conhecida por Rua 34.
Começa na Praça Sílvio de Almeida e termina na Rua Itacuruçu. Bairro do Pacaembu.
Nomes anteriores: Rua Itaguaçaba e Rua 34
Fonte: Dic.Ruas
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