R BRAULIO DE MENDONCA FILHO

O Dr. Antonio Bráulio Ribeiro de Mendonça Filho, nasceu no ano de 1888. Foi pessoa de grande importância em nossa polícia de carreira. Recém saído da Faculdade de Direito, em 1912, foi por alguns anos professor e subdelegado de polícia. Como autoridade efetiva da carreira policial, percorreu várias cidades do interior, até chegar ao alto posto de Delegado Regional da Cidade de Sorocaba, no qual, prestou inestimáveis serviços à São Paulo, resolvendo-os com grande coragem. Após a Revolução de 1930, tornou-se chefe do antigo Gabinete de Investigações, função de alto relevo, na qual prestou admiráveis serviços a esta terra, ocupando depois o cargo de Delegado de Vigilância e Capturas. Ocupou o cargo de 2º e 1º Delegado Auxiliar e o de Superintendente de Segurança Política e Social. Foi à Polícia, que o saudoso homem público deu tudo de si: inteligência, espírito, coração e vida. Criou a Guarda Noturna como força policial auxiliar, tão necessária e de tantos bons serviços prestados na época, à coletividade paulistana; criou a Guardinha de Automóveis, dando ocupação definida a uma verdadeira legião de menimos pobres, retirados, assim, do caminho do crime e da vadiagem; criou com o Dr. Vicente Melílo, então presidente da Assistência Vicentina aos Mendigos, o abrigo de Vila Mascote para os velhinhos enfermos e desamparados, e criou ainda, a Colônia Agrícola Bussacaba, para os mendigos em geral. Era feita exemplar triagem, eliminando os falsos e dando completa assistência aos necessitados, visando a sua inteira recuperação. Em 1938 voltou a ocupar a chefia do velho Gabinete de Investigações, quando despendeu novos esforços e realizou novos trabalhos pelo bem público. Dr. Bráulio de Mendonça Filho, não via na Polícia somente o órgão mais coercitivo do Poder Executivo, senão, também o meio sobretudo preventivo, humano e educativo, através do qual se podiam solucionar as questões mais graves de ordem pública. Suas palavras e seus conselhos eram aulas para os delegados mais novos principalmente, para aqueles que se iniciavam no árduo ofício. Católico praticante, nunca faltou a ninguém, tinha a vocação de servir. Faleceu no ano de 1971.

Começa na altura do nº 130 da Rua Escócia, e termina 107 metros da mesma, fica entre as Ruas Itália e Prof. Alvaro Guerra. Setor: 15.

Nomes anteriores: Rua Projetada "e"

Fonte: Dic.Ruas