R BR DE BOCAINA

O estadista Francisco de Paulo Vicente de Azevedo, Barão de Bocaina, nasceu em Lorena, São Paulo, em 03 de outubro de 1856. De tradicional família paulista, no regime imperial foi chefe do Partido Conservador do Vale do Paraíba, presidente da Câmara Municipal de Lorena até 1889, fundador do Engenho Central dessa Cidade e da primeira linha de bondes que circulou no norte do Estado e no sul de Minas. Foi diretor da Estrada de Ferro São Paulo-Rio de Janeiro, hoje Central do Brasil, um dos pioneiros do aproveitamento do braço estrangeiro. Pelos serviços prestados à indústria recebeu a condecoração Imperial, a Ordem da Rosa, em maio de 1887, foi agraciado pelo Imperador Pedro II com o título de Barão de Bocaina. Após o advento da República, exerceu a Diretoria de vários bancos e foi incorporador e Diretor de diversas empresas industriais. Ao regressar de uma longa viagem a Europa, tomou a iniciativa de vários melhoramentos, como a carta-expressa em nosso País, fundou em Campos do Jordão a primeira estância climática, São Francisco dos Campos. Oferecendo gratuitamente os terrenos para a construção da Fábrica de Pólvora de Piquete e para o Sanatório Militar de Lavrinhas, conseguiu atrair esses estabelecimentos para São Paulo. Foi ainda, em 1910, o organizador da Comissão das grandes Avenidas, primeira entidade que projetou a remodelação e urbanização da Cidade de São Paulo. Faleceu em São Paulo, em 17 de outubro de 1938.

Começa na Rua Rio de Janeiro e Termina na Rua Alagoas. B. Higienópolis.

Nomes anteriores: Rua Barão da Bocaina

Fonte: Dic.Ruas