R BERNARDINO PANTALEAO

Bernardino Pantaleão nasceu em 9 de dezembro de 1891. Vindo de Portugal chegou a São Paulo em 1912, época em que a nossa cidade começava a progredir, e onde as pequenas indústrias se tornaram as grandes de hoje. Nesse tempo surgia das indústrias Reunidas Francisco Matarazzo S/A, Nadir Figueiredo Indústrias e Comércio S/A, e A Lusitana, empresa de transportes. Francisco Matarazzo vindo da Itália aqui apostou esperanças, transformando-se num dos maiores industriais do Brasil. O moço, mais menino, Nadir Dias de Figueiredo começou a trabalhar como office-boy na tradicional Casa Guinle. Também venceu graças ao seu caratér e hoje, é um dos grandes indústriais do vidro em nossa pátria. No ano de 1912 no Largo São Francisco, pai e filho, Amandio e Joaquim Monteiro fundavam com duas pequenas carroças, a maior empresa de transporte da América do Sul: A Lusitana, célebre por seu, o mundo gira e a Lusitana roda. José Bernardino Pantaleão chegou ao Brasil, mais precisamente em São Paulo, nesse período de verdadeira febre do progresso. E nele se envolveu e por ele foi envolvido. O pequeno imigrante portugues também começou a lutar. E lutando, graças, também a sua inteligência começou a galgar os mais promissores postos nas indústrias que, por sua vez, também iam crescendo. Foi gerente da Companhia de Cigarros Castelões, mas não parou aí. Foi comerciante na Avenida Álvaro Ramos 1272, no tradicional bairro do Belenzinho, onde mais tarde constituiu a sua honrada família. Anos depois se tornou um grande industrial, com uma fundição no citado bairro. No mesmo local se tornou um dos pioneiros na britação de carvão para os já históricos gasogênios, quando, no período da 2ª Guerra Mundial substituiram a gasolina. Foi diretor do Lusitano Futebol Clube no ano de 1937, diretor do Comercial Futebol Clube e da Associação Portuguesa de Desportos. Ligou-se a várias entidades assistênciais ajudando com seu espírito humanitário, os menos favorecidos pela sorte. José Bernardino Pantaleão praticava, com invulgar honestidade, a sociabilidade com os seus funcionários, fazendo deles a continuação de sua familía. Auxiliava-os em suas necessidades, pois não os via como meramente máquinas humanas que deveriam trabalhar para produzir cada vez mais. Tudo isso fez do ilustre homenageado um homem querido, fazendo com que muitos siguissem seus exemplos, que eram verdadeiros ensinamentos. Sua morte foi muito sentida por todos que o conheceram principalmente os moradores do bairro do Belenzinho. Faleceu em 17 de fevereiro de 1960.

Começa na Rua Strauss , termina na Rua Goethe. Fica entre as Ruas H e 1. B. Jardim Teália

Nomes anteriores: Rua H

Fonte: Dic.Ruas