Endereço

R APURU

Vila Libanesa

Apurú significa na língua dos grupo indígena Galibi Marworno, no Amapá, braço. Os Galibi-Marworno habitam as vastas savanas e campos alagados do norte do Amapá - país de aves brancas e jacarés sombrios - se dizem um povo "misturado e unido". A comida é simples e sadia: peixe, farinha e tucupi. Nas festas não pode faltar o caxiri, vinho dos índios, dos xamãs e dos espíritos karuãna. A Festa Grande é de Santa Maria, o axis-mundi é o mastro do Turé, a Cobra Grande a lenda mais querida, mas o herói mesmo é Iaicaicani. A maior parte da população Galibi-Marworno vive na TI Uaçá, no norte do Estado do Amapá. O rio Uaçá, a grande referência espacial desse povo, desemboca no mesmo estuário do rio Oiapoque, que marca a fronteira entre o Brasil e a Güiana Francesa. Algumas famílias Galibi-Marworno residem na TI Juminã, junto ao igarapé Juminã, que deságua no Rio Oiapoque. A TI Juminã localiza-se entre as áreas indígenas Uaçá e Galibi, tendo também como limites setentrionais os rios Uaçá e Oiapoque. Galibi-Marworno é uma auto-designação bastante recente, que se cristalizou principalmente na última década. Ela veio substituir em alguns contextos o termo "Galibi do Uaçá" ou, simplesmente, "do Uaçá", "Uaçauara" ou "mun Uaçá" ("gente do Uaçá", em patois). Os que assim se auto-denominam constituem um povo oriundo de populações etnicamente diversas: Aruã, Maraon, Karipuna (falantes da língua geral derivada da tupi), "Galibi" (falantes da língua geral derivada da galibi) e até não-índios. O primeiro termo componente da auto-denominação, Galibi, decorre da aplicação desse nome, por parte da Comissão de Inspeção de Fronteiras e do Serviço de Proteção aos Índios, a toda a população do rio Uaçá. Entretanto, os Galibi-Marworno não se identificam e nem reconhecem parentesco com a população Galibi da costa da Güiana (que atualmente se designa Kaliña) e que tem um pequeno número de famílias habitando as vizinhanças do rio Uaçá: um grupo que migrou da Güiana Francesa na década de 1950 e se fixou na margem brasileira do curso inferior rio Oiapoque.  Atualmente a população Galibi-Marworno tem como língua materna uma variação do crioulo falado na Guiana Francesa. Esse idioma é utilizado como língua franca dos povos indígenas do Baixo Oiapoque, que reconhecem diferenças fonéticas entre aquele falado pelos Karipuna e o falado pelos Galibi-Marworno. O crioulo passou a prevalecer entre os Galibi-Marworno em detrimento de várias línguas faladas pelos seus antepassados. Nimuendaju, que esteve no Rio Uaçá em 1925, ali registrou mais de cem palavras na língua galibi, uma dúzia na língua aruã e apenas dois vocábulos em Maraon.

Fonte: Processo de denominação e Galibi Marworno - Povos indígenas no Brasil.

Começa na Estrada do Oratório e termina divisa de terrenos.

Nomes anteriores: Rua c

Fonte: Dic.Ruas

7 resultados

  1. R APURU, 3

    CEP 03193-050

    Bairro Vila Libanesa

  2. R APURU, 5

    CEP 03193-050

    Bairro Vila Libanesa

  3. R APURU, 15

    CEP 03193-050

    Bairro Vila Libanesa

  4. R APURU, 17

    CEP 03193-050

    Bairro Vila Libanesa

  5. R APURU, 46

    CEP 03193-050

    Bairro Vila Libanesa

  6. R APURU, 50

    CEP 03193-050

    Bairro Vila Libanesa

  7. R APURU, 71

    CEP 03193-050

    Bairro Vila Libanesa