R ANTONIO LAMANNA

Antônio Lamanna nasceu na Itália, em 13 de março de 1887. Com seus pais veio para o Brasil em 1897, radicando-se em São Paulo. Estudou em escolas brasileiras na sua Infância e adolescência. Logo que adquiriu a maioridade naturalizou-se brasileiro, ingressando na Política, defendendo a então bandeira de Alcântara Machado, cujo partido era o PRP. Admitido na Guarda Nacinal, obteve a patente de 1º Tenente, onde permaneceu por vários anos, militando sempre na política. Posteriormente, foi um dos fundadores da Legião Paulista, em 1925, cujo objetivo foi auxiliar a Força Pública do Estado de São Paulo, no policiamento em geral, para manter a ordem, a Constituição da União e do Estado de São Paulo, sendo seu posto de Capitão. Em 1930, foi convocado pelo então presidente da República, pedindo que reorganizasse a Legião Paulista, para combater as hostes revolucionárias do Sul, o que foi feito. Entretanto, como é do conhecimento de todos fomos vencidos, sofrendo com isso prisão e empastelamento total de sua residência, perdendo todos os bens e o emprego, não sendo indenizado pelo Estado, apesar de ter acionado duas vezes. Em 1932, combateu a ditadura formando batalhões de voluntários sob a bandeira da Legião Paulista, subordinada a Força Pública e 2º R. M.. Novamente derrotado continuou no Partido Constitucionalista, posteriormente ligou-se a outras legendas partidárias, desligando-se da política aos 72 anos, por motivos de moléstia. Foi servidor público, comerciante e industrial, falecendo com 84 anos, em 8 de janeiro de 1970. Para terminar, dentre muitas não podemos deixar de citar a menção Honrosa que consta do livro de Léo de Azevedo "A Revolução e o PRP", pag. 69. onde consta o nome de Antônio Lamanna, referente a Revolução de 1930, cujo texto transcrevemos: "Em liberdade, estes presos continuam, entretanto sob a jurisdição e controle do Tribunal Especial, até que sejam isentos das faltas que lhe são imputadas, ou pela improcedência da acusação ou por falta de elementos comprobatórios. Mas neste tribunal tomam assento respeitáveis figuras de dignidade e altruísmo que jamais se rebaixarão a agir impulsionados pela paixão ou pela vileza dos sentimentos humanos. Eles agirão orientados pela luz da consciência que é, em cada ser humano o reflexo da existência de uma força que castiga, inexoravelmente, sem o aviltamento da infâmia".

Nome oficializado pelo Decreto nº 13.447, de 20 de agosto de 1976.
Nome anterior do logradouro: Rua A.
O Decreto nº 53.633, de 14 de dezembro de 2012, estende a denominação alterando o ponto de referência - término na rua Alvinópolis. Processo administrativo nº 2012-0.049.040-8.

Comeca na rua São Serafim e termina na rua Alvinópolis. Fica entre as Ruas Santo Antero e Francisco Coimbra, situados no Distrito da Penha, Subprefeitura da Penha.

Nomes anteriores: Rua A

Fonte: Dic.Ruas