R ANTONIO FELICIANO DE CASTILHO

Antõnio Feliciano de Castilho, poeta do século XIX, nasceu em Lisboa em 28 de janeiro de 1800. Ficou cego aos cinco anos, mas, nem por isso deixou de adquirir vastíssima cultura, conhecendo grande número de línguas e especialmente o latim que traduzia com incomum correção. Formou-se pela Universidade de Coimbra e sua figura intelectual exerceu larga influência nas letras de sua época, como um dos chefes do romantismo em Portugal. Era fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem da Torre, Oficial da Ordem da Rosa do Brasil, Comissário da Instrução Primária, Sócio da Academia Real de Ciências, Vogal do Conselho de Instrução Pública da Real Academia de História de Madrid e da Arcádia Romana. Entre suas numerosas obras destacam-se as seguintes: "Cartas de Eco e Narciso", "A Primavera", "O Outono", "Amor e Melancolia", "Excavações Poéticas", "Novas Excavações Poéticas", "A Noite do Castelo e os ciúmes do Bardo", "Quadros Históricos de Portugal", "Camões", "O Prebistério da Montanha", "A Felicidade pela Agricultura", "Tratado de Metrificações" e "Leitura Repentina". Traduziu para a nossa língua "Os Amores e as Metamorfoses de Ovidio", "As Geórgicas de Vergílio" e "A Lírica de Anacreonde". Faleceu em Lisboa em 18 de junho de 1875.

Começa na Estrada Parada Pinto e Termina na Rua Dr. Couto de Barros. Fica entre a divisa de terrenos e Rua Dr. Couto de Barros.

Nomes anteriores: Rua '3'

Fonte: Dic.Ruas