R ANTONIO CORUJA

Antônio Álvares Pereira Coruja nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 31 de agosto de 1806. Adotou o apelido Coruja, que foi recebido, quando estava na Escola Primária. Como achasse, talvez, que tinha sabor nacionalista, fez o que era moda no tempo: acrescentou o apelido ao nome. Filho de gente pobre, frequentou a aula pública na terra natal, onde começou a ganhar a vida, como sacristão da velha Igreja de Nossa Senhora da Madre de Deus. Aprendeu Latim e ainda moço, obteve a regência de uma aula pública. No magistério se tornou figura conceituada e querida na Província. Em 1835, ao explodir a Revolução Farroupilha, foi um dos revoltosos, sendo preso. Amigos influentes conseguiram libertá-lo e encaminhá-lo ao Rio de Janeiro em 1837, onde prosseguiu na carreira de professor. Fundou ali o Colégio Minerva, teve projeção nas letras e pertenceu ao Instituto Geográfico e Histórico quando recebeu a comenda da Ordem da Rosa e foi eleito Cavaleiro da Ordem de Cristo. Pode ser considerado, cronológicamente, o primeiro historiador gaúcho, como também, o primeiro gramático e o primeiro cronista que Porto Alegre teve. Sua obra, hoje raridade bobliográfica, não é fácil de ser reunida, sendo imensa a sua bibliografia. Político e educador, dedicou-se sobretudo a esta última atividade, que na época, lhe divulgou o nome País afora. Nos últimos anos de vida, que atingiu os 83 anos, levou uma vida boêmia, pois perdera todos os seus bens. Foi educador e muito fez para o desenvolvimento da instrução em nossa pátria. Faleceu no Rio de Janeiro em 04 de agosto de 1889.

Começa na Rua Tocantins e termina na Rua Júlio Conceição.

Nomes anteriores: Rua de Ligação

Fonte: Dic.Ruas