R ANTERO DE QUENTAL, 15
CEP 03161-060
Bairro Vila Santa Clara
Antero Tarquínio de Quental nasceu em Ponta Delgada, Portugal, em 18 de Abril de 1842. Filho do combatente Fernando de Quental e Ana Guilhermina da Maia iniciou seus estudos em Ponta Delgada. Foi um poeta e filósofo português, considerado um verdadeiro líder intelectual do Realismo em Portugal. Dedicou-se à reflexão dos grandes problemas filosóficos e sociais de seu tempo. Contribuiu para a implantação das ideias renovadoras da geração de 1870. Com a ajuda do tio paterno, Quental inicia os estudos acadêmicos em 1858 na Universidade de Coimbra em Lisboa, mas em 1859 foi condenado a oito dias de prisão por se envolver, com outros jovens, por desacato às leis acadêmicas. No ano seguinte, publica nos Prelúdios Literários “Na sentida morte do meu condiscípulo Martinho José Raposo”, ainda nos Prelúdios, publica “Leitura Populares”. Antero também passa a dirigir o jornal mensal, científico e literário “O Acadêmico”, juntamente com Alberto Sampaio, Alberto Teles, dentre outros. Ainda em Coimbra, Antero de Quental organizou a sociedade do Raio, que pretendia renovar o país pela literatura. Em 1861 publicou alguns versos que lhe abriram o caminho para as glórias futuras. Conclui o curso de Direito em 1864. Desde então, o poeta viajou por diversos países, como Estados Unidos, França, Canadá, dentre outros. Embora tenha conhecido muitos países afora, Antero passou boa parte de sua vida em Portugal, a terra onde nasceu. Em 1871, Antero de Quental, Eça de Queirós, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão, organizaram uma série de "Conferências Democráticas", que foram realizadas no Cassino Lisbonense, com o intuito de realizar uma reforma na sociedade portuguesa. Com um extenso programa, foram realizadas quatro conferências: a primeira foi feita por Antero de Quental, com o tema: “Causas da decadência dos povos peninsulares”. Quando estava para se realizar a V Conferência, o ministro do reino proibiu-a, acusando os conferencistas de terem intenções subversivas. Apesar da crítica severa das autoridades, o grupo conquista seu objetivo e solidifica as raízes artísticas do Realismo português. Essa geração, também chamada geração de 70, se dispersou após a repressão às conferências do cassino. Algumas das principais obras de Antero de Quental são Sonetos de Antero (1861), Beatrice e Fiat Lux (1863), Bom Senso e Bom Gosto (1865), Portugal perante a Revolução de Espanha (1868) e Tendências Gerais da filosofia na Segunda Metade do Século XIX. Antero falece após suicidar-se com dois tiros no Campo de São Francisco no dia 11 de setembro de 1891.
Fontes: Antero de Quental - eBiografia e Antero de Quental - InfoEscola.
Começa na Rua Buenópolis, e termina na rua Marius.
Nomes anteriores: Avenida Uchoa
Fonte: Dic.Ruas
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