R ALVARENGA PEIXOTO

Inácio José de Alvarenga Peixoto nasceu no Rio de Janeiro, no ano de 1748 segundo alguns biógrafos, inclusive o Barão do Rio Branco, e em 1744, segundo outros. Estudou no Colégio dos Jesuítas, no Rio de Janeiro, seguindo depois para Coimbra, em cuja Universidade tomou o grau de Bacharel formado em Cânones. Em Coimbra, Alvarenga Peixoto teve como grande protetor o Padre Manuel de Macedo, que o recomendou ao Marquês de Pombal, vindo daí o fato de ser logo nomeado Juiz de Fora em Sintra. Posteriormente foi ouvidor da Comarca do Rio das Mortes, na Capitania de Minas Gerais, onde firmou reputação de magistrado honesto e de afetuoso poeta. Renunciando à magistratura, casou-se com uma moça rica. Dedicou-se então à lavra de ouro e ao cultivo da poesia. Em Minas Gerais, nesta época, floresciam os nomes de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga. Alvarenga Peixoto se ligou a eles, nascendo dessa amizade de poetas entusiastas, ideais ousados a respeito da situação humilhante em que se achava o Brasil. Surgem claros os propósitos da conjuração mineira. O grupo de revoltosos aumenta, os seus ideais propagam-se, mas Portugal vigilante embargar-lhes a arrancada. Tiradentes foi enforcado, os outros foram presos e Alvarenga Peixoto deportado para Ambaca, na Angola, lá falecendo em 01 de Janeiro de 1793. O logradouro em sua homenagem fazia parte de terrenos de propriedade da R. Coit & Companhia e foi aceito e aberto a transito público em 1919 através do Ato nº 1376.

Começa na rua Bartolomeu Paes e termina na rua Conselheiro Ribas.

Nomes anteriores: Rua 2

Fonte: Dic.Ruas