R ALFREDO SONCINI

Alfredo Soncini nasceu em São Paulo - Capital - em 23 de abril de 1900. Foi casado com D. Adelaide Gobbi Soncini, com quem teve três filhos: Norma, Shirley e Armando. Faleceu em 20 de abril de 1975. Tendo aprendido, ainda menino, a profissão de marceneiro com seu pai, trabalhou como tal até seus primeiros anos de adulto em São Bernardo do Campo e na Capital. Cursou o Liceu de Artes e Ofícios. Sendo um auto didata, fez vários cursos por correspondência pois tendo que trabalhar, sua sede de saber o projetava para os livros. Em 16 de outubro de 1926 prestou exame para ter sua carta de Habilitação, e com seu irmão Dante Soncini, fazia serviços de táxi da Vila de São Bernardo do Campo até a Estação da antiga SPR, na hora em que havia trens. Dividia seu tempo entre seu ofício, estudo e motorista, quando, com 28 anos de idade, recebeu convite para ser gerente de importante madeireira em Paraguaçu Paulista. Deixando toda sua família na Vila de São Bernardo do Campo se dirigiu para aquela localidade munido de seu espírito pioneiro. Em Paraguaçu Paulista trabalhando durante o dia na madeireira, logo, com sua iniciativa peculiar, montou uma máquina de benefício de arroz, café e milho, em sociedade com o Sr. João Galhardo, tio da que mais tarde seria sua esposa. Desta maneira seu sócio travalhava na máquina durante o dia e Alfredo Soncini a noite, após seu expediente normal. Casou-se em 23 de fevereiro de 1933 com a filha do saudoso Manilio Gobbi, Adelaide Gobbi Soncini. Em Paraguaçu Paulista ainda com seu espírito de iniciativa e pioneirismo foi o introdutor do primeiro cinema sonoro da cidade e agente da General Motors do Brasil. Foi um dos fundadores do Tênis Clube Paraguaçu, fazendo parte da primeira equipe, onde, se destacou juntamente com outros elementos. Ainda naquela cidade construiu o que seria sua última obra antes de voltar a sua cidade natal, o novo Cine Carlos Gomes. Em 1944, deixando apenas amigos naquela cidade, o que era natural e peculiar de sua pessoa, voltou a S. Paulo onde iria dirigir por coincidência o Cine Carlos Gomes, situado na rua Doze de Outubro, nº 92, onde é hoje as Lojas Americanas. Em 1948 deixando o emprezariado cinematográfico, dedicou-se a construção de casas no bairro do Tatuapé edificando cerca de 90 prédios. Por volta de 1952 adquiriu uma pequena serraria cujo nome era Lignum Ind. e Com. de Madeiras Ltda. e junto com seu filho, ali trabalhou até meados de 1955 ou 56. Foi associado da Associação Rural Região São Paulo; pertenceu ao Rotary de Paraguaçu, onde também foi pequeno criador. Desta cidade do interior de São Paulo, recebeu da Câmara Municipal como homenagem pós tuma um ofício que tomou o nº 160/75 em 29 de abril de 1975; um endereçado à sua esposa e outro à seu filho. Por volta de 1951 edificou então o Bairro do Piqueri, subdistrito de Nossa Senhora do Ó cerca de 20 casas operárias, as quais vendeu acessivelmente àqueles operários que deseejavam um teto; os quais alguns ainda ali moram. Requereu em 1955 ao Ministério da Agricultura autorização para pesquisa de mármore no Município de Guapiara tendo obtido a mesma em mesmo ano pela publicação em Diário Oficial. Em maio de 1952, adquiriu no Município de Carapicuiba uma área de 54.553 m2, onde formou um sítio, criando suínos, cultivando hortaliças, frutas e procedendo o plantio de arroz. Mais tarde foi loteado entre as pessoas de menores recursos.

Começa na rua Waldemar Adelino da Silva , termina em área de retorno , fica entre as ruas Moinho Velho e Armando Ramos Filho . Set. 77 , Qda 352.

Nomes anteriores: Rua Particular

Fonte: Dic.Ruas