R ALBUQUERQUE MARANHAO

Luiz Francisco de Paula Albuquerque Maranhão foi coronel do exército brasileiro e veterano da Guerra do Paraguai, tendo participado com destaque na batalha de Tuiuti. O coronel Albuquerque Maranhão entrou para o exército em 1º de dezembro de 1861, quando contava com 17 anos, pertencendo à arma de infantaria. Em 1866 foi promovido a alferes; em 20/02/1869 a tenente por atos de bravura na Guerra do Paraguai; a capitão graduado em abril de 1871. Foi um oficial de alto valor e energia na campanha do Paraguai, tanto que recebeu as ordens da Rosa, São Bento de Aviz, de Cristo, Mérito Militar, medalha do Riachuelo e a medalha da terminação da guerra, tendo estado cinco anos no serviço. Depois da guerra veio servir na guarnição de São Paulo e em 1876 foi nomeado delegado de polícia de Franca. Em 1877 passou a comandar a companhia fixa de infantaria do exército na capital. Em 1885 foi convidado para comandar o corpo de polícia de São Paulo, tendo prestado a essa corporação relevantes serviços. Voltando depois ao serviço do exército, desempenhou várias comissões, recebendo sempre elogios pelo modo como agia. Em 26/01/1889 pediu reforma e dedicou-se à lavoura, adquirindo fazendas em Batatais, São João da Boa Vista e Jacareí. Mais tarde trabalhou na Societé Financiére e pertenceu à Incorporadora. Albuquerque Maranhão casou-se, em 1873, com d. Engracia Mendes de Albuquerque Maranhão e teve nove filhos: Luiz de Albuquerque Magalhães, Joaquim, João, Zulmira, Cecília, Alice, Elvira, Maria de Lourdes e Francisco Maranhão. Faleceu em São Paulo no dia 11/11/1916, aos 72 anos de idade, e foi sepultado no cemitério da Consolação

Começa na Av. Lacerda Franco e termina na rua Independência. Bairro Cambuci.

Nomes anteriores: Rua Coronel Maranhão

Fonte: Dic.Ruas