PQ DOM PEDRO II, 28
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Bairro Centro
Dom Pedro II, nome de batismo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon. Foi o segundo e último Imperador do Império do Brasil durante 58 anos, de 1831 até sua deposição em 1889. Filho de Dom Pedro I e da Imperatriz Dona Maria Leopoldina, nasceu no Rio de Janeiro em 2 de dezembro de 1825. Tendo seu pai abdicado em seu favor quando tinha pouco mais de cinco anos, ficou entregue à tutoria de José Bonifácio de Andrada e Silva, substituído em 1833 pelo Marquês de Itanhaém; educou-se com os mais notáveis professores da época. Em 23 de julho de 1840 foi declarado maior, e em 18 de julho do ano seguinte foi sagrado e coroado na Capela Imperial. Casou-se em 1843 com a princesa Dona Teresa Cristina de Bourbon, filha do rei das Duas Sicílias. Durante o seu longo reinado de 49 anos demonstrou as mais altas qualidades de governante, dirigindo o país com imensa tolerância e com exata visão de estadista. Inúmeros fatos históricos de grande importância ocorreram na sua gestão, e várias iniciativas de grande alcance social foram tomadas pelo próprio Imperador. Em 15 de novembro de 1889 a Revolução aboliu o regime monárquico, e dois dias depois a Família Imperial teve ordem de se retirar do Brasil. O Imperador embarcou na corveta Paraíba, donde foi transferido para o paquete Alagoas que o conduziu para Lisboa. Estava na cidade do Porto quando faleceu a Imperatriz. Seguindo para Paris, aí faleceu no Hotel Bedfort, em 5 de dezembro de 1891. Seus restos mortais foram trazidos para o Rio de Janeiro a bordo do couraçado São Paulo, chegando em 8 de janeiro de 1921.
Sobre a Parque Dom Pedro II
A História do Parque D. Pedro II começa no inicio do século XIX. A região era conhecida como Várzea do Carmo. Várzea, devido às inundações das cheias do Rio Tamanduateí e do Carmo por conta da Igreja do Carmo, que também nomeava a ladeira e a ponte no final dela. Por muito tempo, usaram-se as margens do Tamanduateí para banhos, para as lavadeiras e também para o despejo de lixo e de dejetos. As enchentes passaram a ser um dos grandes problemas à população, pois a insalubridade da Várzea do Carmo trazia muitas doenças para a população. Já em 1810 fora construída uma vala no centro da várzea na tentativa de barrar os alagamentos.
A pequena ruela que margeava o rio nesse trecho era chamada de Beco das Sete Voltas, devido as voltas que o Rio dava. Em uma dessas voltas ficava um porto, que recebia canoas cheias de mercadorias vindas das fazendas de São Bernardo, São Caetano, Ipiranga e por ser o mais movimentado dos portos existentes no Tamanduateí, a população passou a chamá-lo de Porto Geral. O porto, o beco e as voltas duraram até 1849, quando se iniciaram as primeiras obras de retificação do Tamanduateí, pelo engenheiro Carlos Bresser. O beco perdeu as sete voltas e virou uma rua, que passou a se chamada de Rua de Baixo (pois ficava na parte baixa da cidade) e finalmente em 1865, virou nossa conhecida 25 de Março (em homenagem a primeira Constituição do Império, promulgada em 25 de março de 1824). Já final século XIX a ideia de correção da sinuosidade do Tamanduateí ganhou impulso.
Na gestão de João Theodoro (1828-1878), Presidente da Província foi executada a canalização do primeiro trecho do rio, tornando-o mais retilíneo entre o Brás e a Luz. Considerado um dos primeiros urbanistas do Brasil, foi responsável também pela melhoria da região, executando o ajardinamento e a construção da Ilha dos Amores além de importantes outras reformas no traçado urbano da província.
Em 1880, volta a se discutir quando ao embelezamento e utilização da Várzea do Carmo, além de uma solução quanto as constantes enchentes que ainda assolavam a população da cidade.
Foram necessários 30 anos de debates e discussões para que o executivo paulistano resolvesse tomar uma decisão sobre aquela terrível situação. Finalmente, em 1910, ficou decidido que seria erguido um parque, onde participariam a iniciativa privada e o poder público estadual e municipal. O local escolhido foi indicado pelo arquiteto francês Joseph Antoine Bouvard, chefe dos serviços de paisagismo e de vias públicas de Paris. A ideia foi aprovada em 1914 e entregue a população em 1922.
Dessa forma, some a famosa Várzea do Carmo e surge o imponente Parque Dom Pedro II que, com sua grande quantidade de árvores, se torna um dos mais amplos, espaçosos e importantes espaços públicos da cidade de São Paulo. Cerca de dois anos depois, no ano de 1924, corroborando a importância e a ideia do poder paulistano de transformar a região, é concebido o Palácio das Indústrias.
Contudo, com a chegada da década de 1930 e o intenso crescimento econômico e demográfico da cidade, praticamente todas as construções dos tempos coloniais e do império passam a ser destruídas e a cidade “europeia” começa a desaparecer. É nesse período, aliás, que surge que mudaria completamente a estrutura do Parque.
O Plano de Avenidas do famoso engenheiro Prestes Maia foi a primeira proposta voltada à cidade de São Paulo. Ela foi pensada de maneira total e não em partes. Em 1938, quando Prestes Maia é nomeado prefeito, seu plano passa a ser executado. A principal característica de sua ideia é a política voltada ao transporte rodoviário e a tentativa de “cópia” das metrópoles americanas.
No final dos anos 1950, dentro do plano, o parque teve sua estrutura alterada e acabou sofrendo intervenções, como cinco viadutos, pavimentação da Avenida do Estado no trajeto do Tamanduateí e várias outras obras. Com a construção do terminal de ônibus, inaugurado em 1971, e a Estação Pedro II do Metrô, que começaria a ser construída poucos anos depois, fizeram o parque perder grande parte de sua área verde. Na década de 1980, o Parque era nas palavras do jornal Folha de S. Paulo, “um canteiro de obras do Metrô e da canalização do Rio Tamanduateí, além do terminal de ônibus”.
Ponto Inicial: Rua Do Gasômetro. Centro Histórico de São Paulo.
Nomes anteriores: Parque da Varzea do Carmo e Avenida do Exterior.
Fonte: Dic.Ruas
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