PC RAMOS DE AZEVEDO, 1
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Bairro República
Francisco de Paula Ramos de Azevedo nasceu em Campinas - São Paulo, em 8 de dezembro de 1851. Frequentou, quando jovem, o curso de artilharia da Escola Militar do Rio de Janeiro, e em 1872, interrompendo os estudos, começou a trabalhar na construção dos primeiros trechos ferroviários da Companhia Paulista e da Mogiana de Estradas de Ferro. Três anos depois, partiu para a Bélgica, onde fez o curso de engenharia na Universidade de Gavel, graduando-se em 1878. De volta ao Brasil, fixou-se em Campinas, iniciando a sua carreira na reconstrução da antiga Matriz. Em 1886, quando lhe coube construir o edifício da Secretaria da Fazenda, veio residir em São Paulo. Aqui desenvolveu toda a sua grande carreira de arquiteto, coroada de pleno êxito artístico e econômico. Durante quarenta anos, foi o construtor de todos os prédios oficiais de São Paulo e o chefe do maior escritório de engenharia. São incontáveis as obras que planejou e construiu. Fora de sua esfera absorvente de arquiteto exerceu o cargo de professor e diretor da Escola Politécnica, foi diretor do Liceu de Artes e Ofícios, Conselheiro do Banco Italo-Bélga, da Sociedade Paulista de Agricultura, da Caixa Econômica de São Paulo, da Comissão Administrativas do Teatro Municipal, construído por ele, juntamente com Domiziano Rossi e Cláudio Rossi (que a despeito de terem o mesmo sobrenome, não possuíam nenhum grau de parentesco) foi presidente do Clube de Engenharia. Na Santa Casa de Misericórdia prestou serviços como mesário, desde 1902 até o ano de seu falecimento, em 13 de junho de 1928. A Praça Ramos de Azevedo localiza-se nos antigos terrenos da chácara do Chá, propriedade do Barão de Itapetininga. A delimitação deste espaço iniciou-se com a abertura da Rua formosa em 1855, com a doação dos terrenos realizada pelo barão de Itapetininga. No dia 21 de abril de 1863, a Câmara Municipal autorizou a desapropriação de outros terrenos, para a abertura das ruas Coronel Xavier de Toledo, Conselheiro Crispiniano, Barão de Itapetininga e 24 de maio. Entre 1875 e 1876, as citadas ruas estavam abertas. No local estabeleceu-se uma serraria a vapor, do alemão Gustav Sidow. A partir de 1895, tiveram início as discussões para a construção de um grande Teatro na Capital. Após várias sugestões de locais, foi escolhido aquele que se localizava no Morro do Chá, sede da antiga serraria. Em 1903, a Prefeitura entrou em acordo com o Governo Estadual, que transferiu para o município o citado terreno. Iniciado em 16 de junho de 1903, o Teatro Municipal foi inaugurado no dia 11 de outubro de 1911.
Saiba mais no final da página em "Memorabilia".
Fica entre o Viaduto do Chá, Parque Anhangabaú, Rua Conselheiro Crispiniano e Rua Barão de Itapetininga.
Nomes anteriores: Esplanada do Teatro Municipal
Fonte: Dic.Ruas
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