PC PDE BENTO

O padre Bento Dias Pacheco nasceu no sítio da Ponte, em Itu, em 17 de setembro de 1819. Feitos os seus primeiros estudos no Convento de São Luiz, dos padres franciscanos e, após curta estadia em Itu, por força do falecimento de seu pai, matriculou-se na aula de Teologia da Sé Paulopolitana, ordenando-se em 28 de outubro de 1843. Nomeado vigário da paróquia de Indaiatuba, aí se demorou pouco tempo, passando para a de Cabreúva. Em 1847 deixou esse cargo e por mais de vinte anos permaneceu no chamado sítio Quilombo onde viveu entre pretos escravos e entre a gente humilde das lavouras e povoações visinhas. Em 1869 vendeu o sítio e dedicou-se de corpo e alma aos morféticos. Adquiriu uma chácara em Itu e aí recolheu e tratou as infelizes vítimas do mal de Hansen. Tal foi o seu carinho nesse ofício e tanta abnegação evidenciou durante os longos anos em que viveu entre os seus leprosos, que mesmo os contrários ao cristianismo e os indiferentes pelas coisas religiosas, jamais puderam deixar de chamá-lo de Santo. Sem temer o contágio, tratou ele próprio dos doentes, dando-lhes conforto espiritual e material. A vida do padre Bento foi, em verdade, uma longa série de sacrifícios e de provas comovedoras de dedicação e de fraternidade. Faleceu após quarenta anos de vida comum com os morféticos em 06 de março de 1911.

Entre as Ruas Maria Marcolina, Rodrigues dos Santos, Rua Hanneman e Rua Rio Bonito. B. Parí.

Nomes anteriores: Largo Santo Antonio do Pari

Fonte: Dic.Ruas