AV JOSE MARIA DA SILVA PARANHOS

José Maria da Silva Paranhos, o visconde do Rio Branco, eminente estadista e diplomata, nasceu na Bahia no ano de 1819. Matriculado na Escola da Marinha passou logo depois à Escola Militar, para onde o chamava a pronunciada vocação que tinha para as ciências matemáticas, que se graduou. Foi diretor da Escola Militar, depois Escola Central, e hoje Politécnica, e professor de 1844 a 1876. Foi deputado provincial do Rio de Janeiro, e geral nas 7ª, 9ª e 10ª legislaturas. Foi presidente dessa Província em 1858 e senador do Mato Grosso em 1862. Chamado aos Conselhos da Coroa, foi ministro dos Negócios Estrangeiros, e da Marinha no 12º Gabinete de 06 de setembro de 1853, dos Estrangeiros e interino da Guerra no 14º Gabinete de 12 de dezembro de 1858, da Fazenda e interino dos Estrangeiros no 16º Gabinete de 02 de março de 1961, dos Estrangeiros no 23º Gabinete de 16 de julho de 1868, presidente do Conselho no 23º Gabinete de 16 de julho de 1868, presidente do Conselho no 25º Gabinete de 07 de março de 1871, gerindo a pasta da Fazenda e interinamente a de Guerra. A este benemérito se deve a Áurea Lei de 28 de setembro de 1871 - libertação do ventre da mulher escrava. Foi secretário da Missão Especial no Rio da Prata em 1851, ministro residente e várias vezes ministro plenipotenciário e enviado extraordinário nas Repúblicas Argentina, do Uruguai e Paraguai. Era professor jubilado da Escola Politécnica, honorário da Escola de Belas Artes, major honorário do Exército, Grão-Mestre do Oriente do Brasil, presidente do Montepio da Economia dos Servidores do Estado, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1846, da Academia Real de Ciências de Lisboa, vice-presidente do Instituto Politécnico e membro da British and Foreigh Anti-Slavery Society. Foi Grande do Império, do Conselho de Sua Magestade; conselheiro de Estado Ordinário nomeado em 1866; vereador da Casa Imperial; dignatário da Ordem do Cruzeiro, comendador da 1ª Ordem da Rosa, e Grã-Cruz das seguintes Ordens estrangeiras: de Cristo e Vila Viçosa, de Portugal, da Legião de Honra, da França, da Águia Branca e de Sant'Anna de 1ª Classe, da Rússia, de Leopoldo, da Áustria; de São Mauricio e de São Lazaro, da Itália, e da distinta Ordem Espanhola de Carlos III. Faleceu no Rio de Janeiro em 01 de novembro de 1880.

Começa na Rua Herbert Moses, e termina na Rua Dr. Silvio de Campos, fica entre a Rua 19 e Divisa de Terreno. Setor: 123 - Larg.: 15,00mts.

Nomes anteriores: Rua 5

Fonte: Dic.Ruas