AV CANDIDO PORTINARI

O Famoso pintor brasileiro contemporâneo, Cândido Portinari, nasceu em Brodosqui, no Estado de São Paulo em 1903. Com 9 anos de idade foi atraído para a arte que o tornaria célebre, com 15 anos de idade já se incumbia da decoração da Igreja de sua cidade. Em 1918, no Rio de Janeiro, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, frequentando a classe de desenho figurado do pintor Lucílio de Albuquerque, do qual recebeu incentivo. Quatro anos depois, expôs pela primeira vez no Salão Nacional, em 1923. Obteve alguns prêmios com o retrato a óleo do escultor Mazzuchelli. Em 1928, foi premiado com uma viagem a Europa; visitou a Inglaterra, Espanha, França e Itália. Retornando ao Brasil, trabalhou com muito entusiasmo e aprimorou sua técnica, imprimindo um perfil nitidamente pessoal a sua pintura. Em 1934, fez as primeiras exposições no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo a consagração da crítica, no ano seguinte começou a ser discutido e comentado no exterior. O seu quadro, Café, recebeu o prêmio na exposição internacional do Instituto Carvegie, em Pittsburg, nos Estados Unidos . Em 1936, pintou um mural em um monumento da rodovia Rio-São Paulo, e nos anos seguintes fêz vários murais, azulejos e telas para o novo edifício do Ministério da Educação. Em 1938, pintou a tela, O Morro, depois adquirida pelo Museu Moderno de Nova York. No ano seguinte, o Ministério da Educação patrocinou uma exposição individual de suas obras no Museu Nacional. Também foi chamado para expor individualmente no Museu de Arte Moderna de Nova York, em 1940. O samba e a música negra inspiraram-lhe novos murais, substituidos, depois por um ciclo bíblico e tempera, e a seguir pelos mosaicos sobre São Francisco, em Pampulha, Minas Gerais. Inspirado na seca do Ceará, fez três quadros famosos: Emigrantes, Enterro na Rede, e Menino Morto. Em 1946, expôs em Paris, na Galeria Champentier, recebendo a Legião de Honra e os aplausos dos Ilustres críticos . Posteriormente, também realizou exposições em Buenos Aires e em Montevideu. Em 1948, inaugurou-se nova fase da sua pintura: executou, A Primeira Missa e os grandes murais Tiradentes e Ultima Ceia. Fez viagem à Itália, ao regressar pintou a Chegada de D. João VI e os murais para a igreja de Batatais. Em 1955, começou a trabalhar nos enormes paineis Guerra e Paz que ornamentaria a sede das Nações Unidas, em Nova York. Outros trabalhos do pintor: O Descobrimento do Brasil para o Banco Português do Brasil e A Via Crucis para a matriz de Batatais. Em sua Homenagem, publicou-se na Itália um album, que apresenta cento e três desenhos seus reproduzidos, oito em cores. Nos últimos anos, passou a dedicar-se a literatura, quando seria publicado um livro de poesias. O sentido brasileiro da pintura de Portinari, levou-o a ser considerado, com muita justiça, o artista que melhor expressou a sua terra a sua gente. Faleceu no Rio de Janeiro, em 6 de fevereiro de 1962.

Começa sob a Ponte da Via Anhanguera e termina na Avenida Mutinga.

Nomes anteriores: Estrada de Osasco

Fonte: Dic.Ruas